O RETORNO SAUDÁVEL: ESCOLA NÃO É AMBIENTE PARA DIGITALIZAÇÃO
O RETORNO SAUDÁVEL
ESCOLA NÃO É AMBIENTE
PARA DIGITALIZAÇÃO
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A Suécia, país conhecido por seu avanço tecnológico e por ser um dos líderes em inovação digital, tem chamado a atenção global por uma decisão surpreendente em sua política educacional: o abandono gradual da estratégia de digitalização total e o retorno massivo aos livros impressos e métodos de ensino tradicionais. A medida, que começou a ser implementada em 2023, representa uma mudança radical em um modelo que vinha sendo adotado por muitos anos, onde tablets, computadores e acesso à internet em sala de aula eram o padrão.
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O governo sueco, baseando-se em evidências e estudos, identificou que a digitalização acelerada na educação estava gerando resultados preocupantes. As avaliações de desempenho, como o PISA (Programa Internacional de Avaliação de Alunos), mostraram uma queda no nível de leitura dos estudantes suecos. Além disso, a capacidade de concentração dos alunos parecia estar sendo afetada pela distração constante das telas. A ministra da Educação, Lotta Edholm, foi uma das principais vozes a defender a mudança, argumentando que os livros físicos promovem uma aprendizagem mais profunda e duradoura, estimulando a leitura e a compreensão de texto de forma mais eficaz.
Os motivos e as consequências do retorno aos livros
A decisão da Suécia de priorizar os materiais impressos foi impulsionada por uma série de fatores e traz consigo várias consequências, tanto positivas quanto negativas.
1. Aumento da capacidade de concentração e leitura
Uma das principais justificativas para a mudança foi a necessidade de melhorar a concentração dos alunos. Estudos indicam que a leitura em telas, com a constante presença de hiperlinks, vídeos e notificações, prejudica a atenção e a capacidade de imersão no texto. Os livros impressos, por outro lado, oferecem um ambiente de leitura sem distrações, o que pode melhorar a compreensão e a memória. A Suécia espera que, ao focar na leitura tradicional, os alunos recuperem o hábito de ler de forma contínua e aprofundada, elevando os índices de alfabetização.
2. Questões de saúde e bem-estar
O uso excessivo de telas está associado a problemas de saúde, como a fadiga ocular digital, a má postura e até mesmo a distúrbios do sono. Ao reduzir o tempo de tela em sala de aula, a Suécia busca promover um ambiente de aprendizado mais saudável para as crianças e adolescentes, diminuindo a exposição à luz azul e incentivando um estilo de vida mais ativo e menos sedentário.
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3. O risco de exclusão digital
Apesar dos benefícios, o retorno aos livros impressos também levanta preocupações. A principal delas é a possibilidade de a Suécia estar se distanciando das habilidades digitais que são cruciais para o mercado de trabalho do século XXI. Em um mundo cada vez mais conectado, a proficiência em ferramentas digitais, programação e análise de dados é fundamental. Se as escolas suecas reduzirem drasticamente o uso de tecnologia, os alunos podem ficar em desvantagem em relação a estudantes de outros países que continuam a investir em uma educação híbrida, que equilibra o aprendizado digital e o tradicional.
4. O impacto ambiental
Outro ponto de debate é o impacto ambiental da produção de livros em larga escala. A indústria de papel e impressão consome recursos naturais e energia, o que contrasta com a visão de uma sociedade sustentável. Embora o uso de papel reciclado e a gestão florestal sustentável ajudem a mitigar o problema, a opção digital, em teoria, poderia ser mais "verde" a longo prazo, desde que a produção e o descarte dos dispositivos eletrônicos sejam feitos de forma responsável.
Comentários sobre a decisão
A decisão da Suécia é um lembrete importante de que a tecnologia, por mais inovadora que seja, não é a solução para todos os problemas. A educação, em sua essência, depende da interação humana, do pensamento crítico e da capacidade de concentração. O movimento sueco pode ser interpretado como uma correção de rota, um reconhecimento de que a digitalização desenfreada, sem uma base pedagógica sólida, pode ser contraproducente.
No entanto, a chave para o sucesso educacional talvez não esteja em escolher entre o digital ou o impresso, mas em encontrar um equilíbrio entre ambos. A tecnologia, quando usada como uma ferramenta para complementar e aprofundar o aprendizado, pode ser extremamente benéfica. Ela pode oferecer acesso a informações, simulações interativas e recursos multimídia que os livros impressos não podem.
A experiência da Suécia serve como um estudo de caso para outros países que estão em processos de digitalização educacional. Ela sugere que, antes de adotar a tecnologia por completo, é fundamental avaliar o seu impacto real na aprendizagem, no bem-estar dos alunos e na equidade. A verdadeira revolução na educação não é a adoção de uma tecnologia específica, mas a busca contínua por métodos de ensino que capacitem os alunos a pensar, a criar e a se adaptar a um mundo em constante mudança. Mas tenhamos em mente que para a saúde e desenvolvimento do cérebro e consequentemente para ampliar diversas capacidades é fundamental o exercício cerebral, assim como o exercício é fundamental para o corpo.
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