O Mistério das Quasiestrelas: Onde o Coração é um Buraco Negro

 



O Mistério das Quasiestrelas

Onde o Coração é um Buraco Negro


Imagine uma estrela tão grande que ela poderia engolir todo o nosso Sistema Solar sem nem "perceber". Agora, imagine que, em vez de brilhar através da fusão nuclear (como o nosso Sol), ela brilha porque existe um buraco negro devorando-a por dentro.


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1. O que as torna diferentes?

Em uma estrela comum, como o Sol, a gravidade tenta esmagar tudo para o centro, enquanto a fusão nuclear no núcleo empurra para fora, criando um equilíbrio.

Nas quasiestrelas, esse equilíbrio era muito mais dramático:

O Núcleo: No centro, em vez de átomos de hidrogênio se fundindo, havia um buraco negro de massa intermediária.

A Energia: À medida que o buraco negro consumia a matéria da estrela ao seu redor, ele liberava uma quantidade colossal de energia (radiação). Essa força empurrava as camadas externas da estrela para fora com tanta intensidade que impedia o colapso total do astro.


2. Dimensões de Outro Mundo

Para entender a escala dessas gigantes, podemos compará-las com o que conhecemos hoje. Enquanto o nosso Sol possui cerca de 1,4 milhão de quilômetros de diâmetro, a maior estrela atual, a UY Scuti, atinge impressionantes 2,4 bilhões de quilômetros.

No entanto, as Quasiestrelas operavam em outra categoria:

   - Elas possuíam entre 1.000 e 10.000 vezes a massa do Sol.

   - Seu tamanho poderia ultrapassar os 10 bilhões de quilômetros de diâmetro.

   - Em termos de brilho, uma única quasiestrela era capaz de emitir bilhões de vezes a luminosidade do Sol, brilhando tanto quanto uma galáxia inteira de pequeno porte.


Nota: Se colocássemos uma quasiestrela no lugar do Sol, sua superfície se estenderia para muito além da órbita de Plutão.


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3. Por que elas não existem mais?

Esses titãs só poderiam ter se formado no início do universo, cerca de 100 a 200 milhões de anos após o Big Bang. Naquela época, o gás era muito mais denso e puro — composto basicamente de hidrogênio e hélio — o que permitia que nuvens gigantescas colapsassem diretamente, sem se quebrar em estrelas menores como acontece hoje.

Elas tiveram vidas curtas, mas intensas:

   - A nuvem de gás colapsava de forma tão violenta que o centro tornava-se um buraco negro instantaneamente.

   - O buraco negro "alimentava-se" da estrela por cerca de 7 milhões de anos, um período curtíssimo para os padrões astronômicos.

   - Eventualmente, a estrela esfriava e o material externo se dispersava, deixando para trás apenas o buraco negro central.


Acredita-se que esses remanescentes foram as "sementes" que deram origem aos buracos negros supermassivos que hoje habitam o centro de quase todas as galáxias, incluindo a nossa.


É fascinante pensar que os monstros gravitacionais que mantêm as galáxias unidas hoje podem ter nascido dentro dessas "mães" colossais e brilhantes.


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